16 outubro 2007

Grandes verdades que se ouvem na rua 2

"Se não tivesse personalidade podia ter tido uma grande carreira."

Grandes verdades que se ouvem na rua 1

"Um homem não chora, bebé."

Não querem lá ver que o tipo tem sentido de humor?

Depois dos rumores que davam como certo que Van Damme iria protagonizar um "mockumentary" sobre a sua própria vida aos quais não se furtaria de falar de drogas e dos seus estranhos aforismos filosófico-coisos, aí está esta pérola:



Conta-se também que seja a empresa de Luc Besson a produzir e que poderá estrear no próximo festival de Cannes.

09 outubro 2007

As séries do Prof. Marcelo 1

Quanto a posts a coisa tem andado mal devido ao volume de trabalho ser maior do que uma convenção de tias em noite de sarau na casa do Santana.
De qualquer modo aqui seguem uma mão cheia de apreciações curtas "à professor Marcelo" relativamente aos pilotos de séries que tenho visto graças a 'nets, novos canais da Cabo e à kindness of strangers:

HEROES
(episódios 1 a 4 da série 2 vistos na 'net)
Talvez uma das mais esperadas segundas séries de sempre face ao carácter único da primeira série e das personagens, trouxe-me no entanto sentimentos díspares. É de saudar verificar-se que houve um avanço no status quo e nas vidas das personagens que seguiram em frente com as suas vidas e têm agora novos desafios e objectivos, todavia verifica-se um adensar dos plots principais com poucas pontas resolvidas, algo que raramente acontecia na primeira season, onde se sentiam avanços constantes nos plots principais.
Continua no entanto a ser uma das apostas mais consistentes e bem feitas desta "era de ouro" das séries americanas.

Classificação: 8/10


MY NAME IS EARL
(1º episódio da 3ª série visto na 'net)
É curioso ver como uma série que podia ser formulaica e repetitiva consegue evitar os clichés do género e do tipo de situações.
A provar isso mesmo está a passagem de setting da série para a prisão, algo que surge como consequência do final da segunda série mas que poucos julgavam que fosse consequente. Fantástica também a evolução das personagens principais mesmo tratando-se de uma pseudo-sitcom.
Goste-se ou não, o humor faz uma auto-crítica excelente do que é a verdadeira e não cosmopolita América do século XXI, talvez daí surjam alguns dos principais pontos de desinteresse de quem não reconhece nem quer reconhecer estes tiques da sociedade do tio Sam.

Classificação 7/10


REAPER
(episódio piloto visto na 'net)
O conceito é simples mas funciona: um jovem de 21 anos a quem os pais prometeram a alma ao diabo é contratado pelo próprio senhor do mal para devolver os foragidos do seu reino de volta lá para baixo...isto tudo enquanto tem de lidar com um emprego de treta no supermercado local, um amigo estroina e uma namorada de sonho que nunca tem coragem para convidar a sair.
O humor tipo "Scrubs" funciona muito à base de bons diálogos e muitas referências pop, logo faz sentido que a realização deste piloto tenha ficado a cargo de um Kevin Smith cada vez mais à procura de experiência em TV.
Apesar de tentar capitalizar a onda de caçadores de monstros jovens de Supernatural/Buffy/whatever, e do uso dos objectos mais estranhos para capturar os demónios escondidos entre a humaninade (um mini-aspirador neste piloto), já se viu que vai tudo basear-se nos vilões da semana, sendo que o próprio colega parece ter mais carisma e interesse do que o personagem principal, ainda por cima representado por um actor que não aquece nem arrefece.

Classificação: 6/10

VERONICA MARS
(episódio piloto na FX)
Kristen Bell.
Apesar de já chegar um pouco tarde por cá (a série começou originalmente em 2004) é de saudar esta Veronica Mars, uma série onde uma inteligente e multifacetada adolescente, filha de um detective privado é revelada como a grande força por detrás da empresa de detectives em redor da qual giram os conflitos e as inimizades de uma cidade onde todos menos os Mars são ricos.
Kristen Bell.
A interacção entre as personagens coadjuvantes é brilhante e as deduções "detectivescas" baseadas em entrevistas, perseguições e muito trabalho psicológico, ao contrários dos ultra laboratoriais CSI's.
Dotada de bons diálogos e a noção de que nem todos os adolescentes têm de ser representados como idiotas volúveis às modas da semana, esta é uma série que reuniu um culto interessante e quase "contra-cultura" na América.
Ah, não sei se vos disse mas a protagonista é uma tal de Kristen Bell e vai tão bem que os produtores de Smallville, Heroes e de Lost andaram à disputa para ver que a apanhava para a season deste ano...ao que parece terá decidido jogar pelos tipos com super-poderes.
Uhhhh...só mais uma Kristen Bell para o caminho!

Classificação: 7/10