Até que um dia ela me pediu para a matar.
Pensámos ambos até nos doer a cabeça, tendo o som de várias novelas para adolescentes como fundo, mas a verdade é que não nos ocorria como o fazer.
Tentei baleá-la, estripá-la e até mordê-la. Tudo o que consegui foi uma dor nos maxilares igual ás que apanhava quando mastigava pastilhas velhas e secas que nem um pau.
Cansada, ela disse-me que eu não prestava para nada.
Fiquei irritado pois nunca pensei que a cabra fosse tão rija.
14 janeiro 2007
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1 comentário:
Chama-se a isso um osso duro de roer. Gosto das tuas micro-histórias.
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