Num acesso de loucura fui ontem a meio da tarde ao cinema, e de entre coisas com alto grau de charme cinematográfico escolhi a coisa mais óbvia e de alto teor artístico que havia no menu: Die Hard 4.0 - Live free or Die Hard.
As explosões estão lá, as fugas impossíveis também e as cenas de brutalidade que fazem rir estão no topo do que alguma vez foi exibido numa tela de cinema.
O problema é que o John McClane, aquele que nos habituámos a resmungar pela qualidade caótica dos seus Natais, que berra, chora e barafusta da sorte por tudo e por nada já não está lá. Ao invés, McClane foi substituido por um Bruce Willis careca e com cara de quem está a levar a coisa a sério, que se deixou das piadinhas e de qualquer traço de personalidade.
Que Len Wiseman não era nenhum John McTiernan já todos sabíamos, mas o que marca este filme é no fundo o que marca a diferença entre os blockbusters de hoje dos de há 2 décadas atrás: não há chama, não há escala, não há leis da física, não há personalidade, e isso meus amigos é o que ajuda o espectador a colar-se à tela e a gritar "yipee kye hay motherfucker".
Em suma: bons efeitos, competentes cenas de acção, péssimo vilão, um sidekick e um plot que podia ser com o John McClane, ou outra personagem qualquer...aliás, há quem defenda que o Willis teria sido convidado para outro filme e tenha dito "espera lá...isto podia dar um Die Hard...".
De qualquer maneira aqui fica a história dos quatro filmes de uma maneira bem original:
03 julho 2007
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