Encadeavam-se ao segundo, quais membros de uma tribo indistinguível e inominável de insectos dominados por uma mente colectiva.
Queriam morder tudo ao seu redor, pela incapacidade de alterarem uma natureza demasiado perene para algum dia exibir quaisquer sinais de mudança.
Pensavam um só pensamento, suspiravam um só suspiro, eram um só ser. Afinal, já haviam tentado ser livres e únicos, mas o peso pesado das rochas do ser agarrava-os agora e sempre às malhas de uma rede que foram ensinados a amar.
Vítimas de um determinismo mais antigo que os átomos que os compunham, cumpriam cegamente a demanda anunciada, mesmo que esta retratasse apenas uma letargia anacrónica.
Nem o jogo da inexistência de vida os desviaria de metas, propósitos e ordens. Eram quem lhes fora instruído que fossem, e mais não sabiam, e mais não queriam saber.
30 novembro 2011
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