Sozinha,
sem andar, sem pensar, sem ficar.
Caminha por este morro cinza, sem hora, sem cabeça nem pátria ou lugar.
Picadas usadas, cravejadas de tanto matar sem morrer.
É assim um dia qualquer, sozinha por força, não por querer.
Um dia vais. Um dia vens.
Um dia cais, outro tens e tens e tens. E tens que ter, porque perder a vontade é morrer.
E sozinha te tens, porque no fim, no âmago, se não te tiveres ninguém te terá. Oxalá.
02 dezembro 2011
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